UM A UM
Ontem foi televisionado o jogo do meu São Paulo contra o Azulão. O jogo foi triste: poucos chutes a gol, quase nenhum certeiro. Diante de tanto tédio, um personagem roubou a atenção do espetáculo. Não foi nenhum jogador, nem goleiro. Tampouco um cartola enlouquecido que invadiu o campo. Não, também não foi um irlandês de saia.
O grande astro desse jogo foi um passarinho que pousava várias vezes naquele latifúndio improdutivo que era o Anacleto Campanela. Isso mesmo: um passarinho pousava e voava, na hora em que bem entedesse, sem tomar uma bolada sequer. Parece até que um torcedor viu a ave sair com um motorrádio embaixo da asa, por ter sido o melhor em campo. Bom - menos mal - pelo menos a ave que roubou a cena não foi um frango.